Pain

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quarta-feira, 3 de outubro de 2007

Aillain & Vjosail




Prólogo


"Começara a anoitecer havia pouco tempo, mas ela sabia que não podia parar naquele momento. Ainda corria risco de ser apanhada. Não a podiam apanhar, levara tempo de mais a conseguir fugir, a criar uma nova identidade, a descobrir a poção que lhe permitia fazer de outra pessoa um clone de si própria. Pena que a poção não fosse vitalícia.
Ser filha do Feiticeiro Mestre e da Feiticeira Suprema era um encargo grande demais para uma jovem que ansiava por aventuras, felicidade e mérito próprio.

Em 13 meses conseguira chegar aos ingredientes certos para a Poção da Clonagem, uma poção que levara milénios a ser inventada por outros, e à fórmula da qual apenas os Membros da Ordem de Limeri tinham acesso. Tudo isso provava o que o seu pai sempre lhe dissera: Ela era a Filha da Profecia. No entanto não queria ter que viver uma vida tão longa rodeada de bajuladores que só vinham pelo seu pai. Cambada de graxistas! Era preciso ter lata. Ela não era uma princezinha inofensiva qualquer, daquelas que viviam em castelos cor-de-rosa, com vestidos de brocados e satisfeitas por tudo ser assim. Ela era Aillain, uma Herdeira da feitiçaria. A melhor entre todos os jovens. Era uma lutadora, e não aceitava que a tratassem como uma “galinha do trono”.

Ainda não tinha um destino bem certo, na realidade a única coisa que Aillain sabia era que queria chegar a Carmidion, o Reino dos Humanos, e entrar na Grande Cidade, a cidade de Sylfaen. Para isso faria o que fosse preciso, nada a pararia, nem toda a magia do Mundo de Gilfagien, nem todo o poder do Famoso príncipe Vjosail, governante do Reino dos Humanos."

Capítulo I

"Estava a dormir debaixo de uma árvore centenária a quem pedira abrigo, no entanto sentia todos os seus sentidos alerta. Era uma capacidade incrível, que muito poucos tinham, e que Aillain possuía. Graças a este sentido a Princesa apercebeu-se da aproximação cuidadosa de alguém, provavelmente um batedor, o que a levou a esconder-se no cimo da árvore.
Do cimo da árvore podia ver tudo o que se passava em baixo, e foi assim que viu a figura que instantes antes ouvira. Era de facto um batedor, mas não um qualquer. Já vira imagens de homens com traje igual. Era um Cavaleiro Niilion do Príncipe dos Humanos. Onde havia um cavaleiro destes, estava Vjosail. Era desta que ela o veria. Finalmente um dos seus desejos cumpria-se!
Com um sentimento triunfante Aillain ajeitou-se de modo a ficar mais escondida e continuou a espera. Passado instantes viu uma figura alta, de belos olhos castanho-esverdeados, que brilhavam em plena noite, cabelos escuros e curtos, e muito musculada. Era ele. Era o príncipe. Era lindo, mas ao mesmo tempo temível. Um arrepio percorreu a feiticeira no instante em que o príncipe se virou para a árvore e fixou o olhar nela.

“Como será possível que me tenha visto?”- pensou Aillain enquanto descia da árvore, uma vez que já não adiantava estar ali. Se lhe quisessem fazer mal tentariam-no de qualquer maneira. (...)"


"(...) e se não te peço o que quero é porque sinto que um dia mo darás, ou então é porque sinto que não sou digno de o receber, ou então é porque tenho vergonha de o pedir. Contudo o importante é saber que desejo isso tanto quanto as flores desejam a água. E sou feliz por saber que o que desejo só pode ser dado por ti (...)" - Shakespeare

bloody kisses,


da para sempre tua


Poetisa das Trevas ,")

AMO-TE!!!!!!

AMO-TEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEE!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!

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