Hoje fuji um pouco ao estilo normal de imagem....mas a verdade, é que me identifico mesmo muito com ela....afinal, quem que seja da montanha nao s identifica com este paraíso azul?...Continuo a ser eu...mas de maneira diferente....mudei muito desde o Verao...na verdade, descobri que estamos sempre a mudar...Neste momento ja nao me ponho a dizer: "ah, se eu moresse hoje, so davam pela minha falta quando o cadaver cheirasse mal!", neste momento sei, que mesmo nao fazendo falta à maioria do mundo, sou importante para algumas pessoas.... E depois, ninguem é substituivel!
Ninguem gosta de falhar, amar-se a si proprio, é uma prioridade....mas ela, ela é diferente.... Seus olhos sao algo entre duas cores do arco-íris, seu coraçao, embora nao completamente puro, acaba por ser inocente....seus cabelos sao como a terra com algumas espigas...pele imaculada e pensamentos sóbrios, mas um tanto ou quanto fantasiosos...
O seu pobre coraçao acredita profundamente nos contos de fadas...ela vive nesse mundo tao distante, mas tao proximo.... Esse mundo onde os principes andam em cavalos brancos e se casam com a pobre coitada que sofre nas maos do mundo....Aillain sofre nas maos do mundo...muitas vezes chora para si mesma...tem amigos, poucos mas bons...mas sofre, e cai, e sofre e volta a sofrer...a dor vê-se nos seus olhos, que muitas vezes irradiam uma alegria vazia, desprovida de todo e qualquer sentimento...
Percorrendo suavemente os cabelos da sua Harpa, ela vai cantando uma melodia triste, embaladora, que transmite todo o sentimento de seu coraçao... Nao é musica de dançar, é uma musica para pensar...
Serena, profunda, uma mente sem idade, um coraçao comprimido, pelo desejo de ter um amparo, e ser feliz, que jorra de alegria quando pensa no cavaleiro Rosa Negra, que a levantou do chao... Aillain, agora que provou o toque desse cavaleiro cuja essencia é suave, mas profunda, inesquecivel, canta uma melodia mais alegre, onde deposita esperança....
Deixo-vos por agora, e pensem, porque em cada um de vós ha uma Aillain...
Bloody Kisses***
Da para sempre vossa,
A poetisa das trevas
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